Decidi começar hoje com uma pergunta. Ela faz parte do livro "Quem Mexeu no Meu Queijo", que ainda não li, mas assisti um filminho sobre ele um dia desses, achei bem interessante (postarei o vídeo no final) e faz a gente pensar em muitas coisas a respeito de tudo na vida.
Então? O que você faria
se não tivesse medo?
Vejo o medo como um dos piores venenos na vida das
pessoas. Ele poda nossos pensamentos e atitudes, nos atrapalhando de agir
realmente conforme gostaríamos, consequentemente, bloqueando nossas chances de
arriscar e sermos felizes. Mas como o medo surge? Muita gente sente medos sem
explicação, que surgem do nada, de maneira inexplicável, e simplesmente o
sentem, sem entender realmente o porquê disso. Outros sentem medos mais “justificáveis”,
por já terem passado por situações difíceis e terem receio de voltarem a passar
por momentos ruins novamente. Acho que ambas as situações são ruins e
prejudiciais para qualquer um. É evidente que devemos nos preocupar com nós
mesmos (e com todos ao nosso redor, é claro!) e tomar certas precauções para
que fiquemos bem, mas, embora seja difícil ter discernimento em boa parte das
situações, devemos procurar nos desvencilhar desses medos, para que eles não
nos atrapalhem de viver, de seguir em frente.
Sempre procurei ir
atrás da minha felicidade, mesmo que para isso precisasse correr alguns riscos.
Apesar do medo de quebrar a cara, nunca deixei de mergulhar de cabeça por
aquilo que queria e/ou sentia, nem de arriscar enquanto ia em busca da minha
felicidade. Embora tenha passado por algumas decepções (algumas das mais fortes
recentemente) e, devido a isso, tenha desenvolvido certos medos e inseguranças
que nunca pensei que sentiria, a coragem continua sendo um dos principais
combustíveis da minha vida. O fato de eu acreditar que a busca pela felicidade
deve ser o maior objetivo de vida de todas as pessoas, me impulsiona, e muito,
a continuar pensando assim. Afinal de contas, sei que a vida é cheia de riscos,
mas que nós só conseguimos realizar nossos sonhos quando corremos esses riscos
e lutamos por tudo aquilo que acreditamos. As opções são apenas duas: lutar e
conseguir o que deseja OU lutar e não conseguir o que deseja. Muitos desistem
sem tentar, por medo de não atingirem seus objetivos. Eu não. Prefiro tentar e
não conseguir, do que nem arriscar e passar o resto dos meus dias imaginando
como poderia ter sido se eu tivesse tentado.
Sabe? Eu sou daquelas que dá a cara a tapa. Embora o meu tamanho e a carinha de inocente (ou boba, dependendo do ponto de vista), faça com que muitos me vejam como uma menina frágil, poucos conhecem realmente a minha força... O mais importante é que toda essa força e vitalidade são minhas velhas conhecidas e, voltando novamente àquele meu excesso de segurança já mencionado em outra postagem (acho que meu amor-próprio também contribui bastante para isso), eu sou extremamente segura do que sinto e do que desejo. Não tenho medo de ir atrás dos meus sonhos, por mais difíceis que sejam de serem realizados. Papai do Céu também me ajuda muito a alcançar meus objetivos, não tenho dúvidas disso. Mas sei que sem todo meu esforço eu nada conseguiria.
Quando
falo que precisamos ter coragem, me refiro a todos os setores de nossas vidas.
Inclusive, o amor. Vou contar uma historinha real pra vocês, que acho que serve
bem para exemplificar tudo isso... Acho que foi a atitude mais corajosa que
tive na vida... E pouquíssimas pessoas sabem... Em janeiro deste ano, quando
ainda estava em estado de choque e muito mal por tudo o que havia acontecido no
fim do ano (o fim de uma história que eu sempre acreditei que nunca terminaria),
por conta própria decidi ir atrás daquilo que eu acreditava... Comprei a
passagem uns dias antes pela internet, fiz a reserva em um hotel e numa segunda-feira,
às 5h da manhã, estava eu no aeroporto, onde peguei sozinha um avião para outro
estado, para lutar por aquele sentimento tão forte que não havia deixado de sentir...
Não podia deixar as coisas terminarem sem fazer a minha parte, o pouco que
estava ao meu alcance. Cerca de duas horas depois, cheguei lá de surpresa... Eu
sabia que poderia ter sido muito mal recebida (o que definitivamente não foi o
caso) e que talvez nem quisessem me ver. Mas eu precisava daquilo. Não poderia
passar o resto da vida acreditando que se tivesse feito algo o desfecho poderia
ter sido diferente. Ninguém conseguiria compreender todo o medo que sentia
naquele momento... Nem como foi difícil... No entanto, eu enfrentei o medo e
segui o meu coração, fui em busca da minha felicidade... Não, as coisas não
mudaram... Mas eu não me arrependo nem um pouco de minha atitude. Se pudesse
voltar no tempo, faria tudo novamente, do mesmo modo, arriscaria de novo, sem nem
pensar duas vezes... Que linda prova de amor, não? Ou seria uma demonstração de
coragem? Talvez um pouco de cada... Isso já não importa tanto...
Por hoje é só, pessoal!
Beijinhos!
Eu concordo que o medo nos faz perder muitas oportunidades, mas ele também é uma forma de alerta, diante de situações perigosas. Não podemos descartá-lo de nossas vidas como se ele fosse algo 100% negativo. Ele nos mostra onde e quando devemos agir com cautela.
ResponderExcluirAdorei o texto, sensível e impecável!!
Obrigada, amiga! Concordo com você! Eu acho que o medo é sim importante para que a gente tenha cautela, mas o grande problema é quando deixamos de fazer algo por medo ou insegurança... Só não podemos deixá-lo atrapalhar nossas vidas! ;)
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