Mulherões X Homenzinhos

Eu sou mesmo muito mulher. Eu diria, um mulherão! Não no sentido que a maioria das pessoas entenderia hoje em dia: “linda, maravilhosa e gostosa” (Esse último adjetivo que detesto! Pra mim a palavra “gostosa” serve para qualificar comidas, não pessoas.). Mas “mulherão” no sentido de uma mulher forte, decidida, determinada, que sabe o que quer... Sou inteligente, sei o que quero e, correndo atrás, sempre consigo alcançar os meus objetivos. Estou certa de que não sou a única assim. Conheço outros “mulherões” desse tipo, com qualidades incríveis. Portanto, falo aqui não só por mim, mas por muitas amigas e um número infinito de desconhecidas que se enquadram nesse grupo.

Você deve estar pensando assim: “Nossa! Como ela ‘se acha’!” rsrs... Mas não vejo desse modo. Não é excesso de confiança, definitivamente não sou metida nem nada do tipo. Definiria melhor dizendo que sou uma mulher que possui amor-próprio, que tem a sua autoestima no lugar, que se sente muito bem consigo mesma e que acredita em sua própria capacidade. Sou apenas uma mulher bem resolvida.

Acho que esses “mulherões” assustam os indivíduos do sexo oposto. Essa pode até ser uma visão um tanto preconceituosa da minha parte, mas não é de hoje que venho observando isso. Em geral, os homens preferem ter ao seu lado uma mulher que não pense, que aceite tudo o que dizem sem questionar, que não imponha suas próprias vontades, e, principalmente, que não seja tão ou mais bem sucedida do que eles. Não sei se isso é algum tipo de espírito competidor, mas definitivamente faz muito mal para o ego masculino ter como companheira uma mulher profissional e financeiramente mais realizada. Ai a gente acaba escutando aquelas desculpas idiotas “eu nunca serei tão bom quanto você”, “você merece alguém melhor do que eu”, “eu sou muito pouco pra você”... Aff! Pois é... Eu não estou inventando... Falo por experiência própria, porque já ouvi frases como essas. E eles esquecem justamente da capacidade que as mulheres decididas têm de pensar e decidir aquilo que querem e o que é melhor para suas próprias vidas.

Quero ter ao meu lado uma pessoa que saiba me dar o valor que eu mereço. Que me dê apoio e se sinta estimulado pelas minhas conquistas, para crescermos e conquistarmos juntos tudo aquilo que desejamos. Que aja de acordo com aquilo que fala. Que demonstre o que sente com atitudes e não apenas com palavras. Que não prometa aquilo que tem certeza de que não irá cumprir. Que não declare fortes sentimentos da boca pra fora, sabendo que não os sente. Que seja sincero comigo em todos os momentos, porque eu prefiro uma verdade doída do que uma mentira que iluda (dói muito mais...). Quero um homem que queira estar o meu lado independente de qualquer coisa. Que saiba assumir e lutar por aquilo que realmente deseja. Que não tenha medo de passar por dificuldades, enfrentando e lutando para estar ao meu lado se for preciso. Que aprenda e se esforce para conviver com os meus defeitos (porque eu tenho inúmeros!) e com o meu gênio forte... 

Por que eu acho que tenho o direito de “exigir” tudo isso? Porque é desse modo que eu me comporto com quem me relaciono. Dizendo sempre a verdade, falando o que sinto e o que me incomoda (no momento que incomoda, nunca deixando pra depois...). Porque eu nunca vou dormir sem resolver os meus problemas. Porque eu sempre sei realmente o que quero. E porque eu faço tudo pela felicidade das pessoas que amo. É simples... Sinceridade e confiança são a base de tudo. Não posso conviver com alguém que não confio, muito menos mentir para quem eu amo. Eu não sou orgulhosa e consigo perfeitamente perdoar aqueles que me magoam e/ou mentem para mim. Porém, recuperar a confiança e esquecer o que foi feito pode até não ser impossível, mas ai já é outra história...

Eu só quero ter ao meu lado um homem de verdade. É pedir muito?

Ou será que eu vou “ficar pra titia”!?! rsrs

Tenho certeza de que algumas amigas irão se identificar com a postagem...

Beijinhos!

P.s.: Não escolhi esse título para a postagem pensando em menosprezar ninguém. Foi apenas uma espécie de crítica à insegurança masculina diante das mulheres que sabem e lutam por aquilo que querem. 

(Imagem repetida, mas gosto dela e achei que, de certa forma, combinava com a postagem.)