Ninguém é igual a ninguém. Somos todos
extremamente diferentes, não apenas em nossa maneira de ser, como também na de
pensar e na de enxergar o mundo. O que é uma qualidade para mim, pode ser um
grande defeito para o outro, e vice-versa. E é por isso que acredito que em
qualquer relacionamento só existem duas opções: aceitar as características do
outro, aprendendo a conviver com elas; ou não aceitar o modo de ser do outro e
desistir de tentar conviver com aquilo que nos faz mal, que não concordamos e
que nos é, de certa forma, insuportável. Ninguém pode, consegue ou deve tentar
mudar o outro. Muito menos mudar a si mesmo para agradar os outros.
Os opostos se atraem? Complementam-se? Repelem-se?
Ou o excesso de diferenças atrapalha mais do que ajuda? Não sei... Acho tudo
isso muito relativo. Já convivi com pessoas muito parecidas comigo, com quem eu
acabava batendo de frente constantemente. Já tive pessoas muito diferentes, com
quem não conseguia me entender de jeito algum. Mas também já tive em minha vida
pessoas semelhantes, que me acompanhavam em tudo; e pessoas inteiramente opostas
a mim, que me ajudavam a manter o equilíbrio, que balanceavam meus excessos (o
que ocorria reciprocamente, é claro!). Talvez essa seja apenas mais uma
daquelas discussões desnecessárias, que nunca chega a nenhum lugar. Uma grande
perda de tempo. E, afinal de contas, pra quê perder tempo pensando tanto, se
viver o momento, arriscar e deixar as coisas fluírem é sempre muito mais interessante!?!
Sei que nem todos concordarão com meu
ponto de vista, entretanto, como sempre, exporei assim mesmo, já que não estou
aqui para angariar seguidores da minha própria ideologia, mas para discutir
assuntos aleatórios (críticas construtivas e discussões saudáveis são sempre
muito bem-vindas!). Não vejo com bons olhos esses relacionamentos cheios de
idas e vindas, em que as pessoas precisam mais de “tempo” do que os relógios. Acho
que se um casal tem problemas, precisa superá-los juntos, tentando e se
esforçando para resolver. De acordo com a minha lógica, passar um tempo
separado não soluciona nada, já que o problema existe quando os dois estão
juntos. Penso que resolver separado seria, portanto, mais uma fuga do que uma
solução... Acho isso tão óbvio! Será que pensar assim seria algum tipo de incoerência da minha
parte? Eu realmente creio que não... Mas sei lá, né!?! Cada um com seu cada
um... Enfim... Só posso falar por mim e eu nunca aceitei bem essa coisa de “dar
um tempo”, portanto, é algo que não me pertence. Ou fica junto, ou não fica. Bem
simples.
E é por isso também que não me permito
recaídas amorosas (não vou entrar no mérito da discussão do “nunca diga nunca”,
“você não sabe o dia de amanhã” e blá blá blá). Se um relacionamento acaba,
terminou e ponto final. Se na minha cabecinha eu estabeleço o fim então... Nem
tem o que discutir! Opinião formada, cabeça dura, tanto faz... Só não me chama
de orgulhosa, porque isso eu não sou mesmo. Eu penso muito antes de tomar
qualquer decisão (acho que até demais!). Pode ter certeza de que pra chegar a uma conclusão eu refleti muito sobre o assunto e usei todas as minhas forças
para tentar solucionar o problema antes de “desistir” também.
Como me ensinaram muitos anos atrás,
“figurinha repetida não preenche o álbum”. Penso que se algo no outro te
incomodava antes, continuará incomodando independente do tempo que passar e do
quanto você reflita sobre o assunto. Se não dava certo antes, dificilmente dará
depois, porque se você tinha dificuldades de aceitar as características (me
recuso a usar a palavra “defeitos” nesse caso, justamente pelo motivo que já
expliquei anteriormente) do outro, se tinha dificuldade de conviver com elas,
continuará não aceitando e isso continuará te incomodando. Por que ficar “dando
murro em ponta de faca”? Sei que a “esperança é a última que morre”, mas
ninguém consegue mudar a sua essência, o seu modo de ser de verdade, ou pelo
menos não consegue ser realmente feliz mudando seu próprio eu para agradar os
outros. Numa situação assim, de mudança “forçada”, pelo menos um dos dois lados
sairia infeliz dessa história. Então, por que mudar!?! E, definitivamente, não
acho essa a melhor alternativa para ninguém. Por que insistir e perder tempo
com relacionamentos que já não deram certo se você pode usar esse mesmo tempo
para conhecer outras pessoas e viver novas experiências?
Não dizem que a gente se apaixona pelos
"defeitos" do outro!?! Acho que o que nos atrai são as esquisitices
mesmo. Que graça teria se interessar por quem é igualzinho a você!?! Para isso
basta o tal do amor-próprio e eu já me amo o suficiente! rsrs... A gente tem é que
gostar do outro do jeitinho que é, respeitando todas as suas características e seu
modo de pensar. Eu tenho minhas próprias esquisitices e não gosto de ser perturbada por isso, portanto, prefiro respeitar o espaço do outro para que o meu também seja respeitado.
Sabe... Às vezes me acho prática demais...
Ou será que é a maioria das pessoas que complica o que não é complicado!?! Talvez
eu seja apenas muito louca mesmo... Sei lá! Deixa pra lá!
Agora vou me retirar levando comigo todas essas minhas ideias fixas e maluquices
que em nada afetam a vida dos outros...
(“Se” pra lá, “se” pra cá... Quantas
possibilidades! Deixa assim... Fica mais espontâneo e facilita o entendimento!
rsrs)
P.s.: Nem sei por que resolvi falar desse
assunto... Não é algo que me afete diretamente. Mas acho que ando cansada
de ver tantas histórias repetidas seguindo essa linha do vai e volta... Comigo
não, meu bem! Sempre sei o que quero! ;-)
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