Eu
vivi um grande amor. Acho que isso resume muita coisa... Aquela menina que
vivia num mundinho cor de rosa, que acreditava em príncipes encantados, viveu
um amor de verdade. Com uma pessoa de carne e osso, cheia de defeitos como
qualquer um, mas que embora conhecesse boa parte dessas imperfeições, eu o amei
como se fosse a pessoa mais perfeita do mundo.
Não
quero aqui contar uma história triste. Prefiro me concentrar em tudo de bom que
foi vivido e falar do lindo sentimento e das fortes sensações que foram sentidas
ao longo de um relativamente curto período de tempo. No entanto, talvez seja
difícil não tocar em certas sensações ruins, para que tudo faça algum sentido. Peço
desculpas por possíveis imagens idealizadas que apareçam em meio a essa
história, mas como romântica que sempre fui, fica realmente difícil me
desvincular de certos vícios embutidos em minha maneira de ver o mundo.
Como
já disse antes, estava passando por uma fase tão boa da minha vida, que já nem
esperava por grandes novidades naquele início de ano. Estava feliz e achava
impossível que tal alegria crescesse ainda mais. Havia acabado de sair de outro
relacionamento e pretendia dedicar um tempo para mim, ficar sozinha comigo
mesma. Mas algumas coisas acontecem quando a gente não espera mesmo... Não tem
jeito. Não dá pra fugir de certas situações. Então vamos à minha novela da vida
real...
Sabe
aquela pessoa que desde um primeiro momento chama a sua atenção e você
simplesmente não sabe explicar o porquê? Não sei se foi o gosto pelo novo, o
interesse pelo desconhecido, se realmente foi o fato de ser alguém tão
diferente daqueles que estava acostumada a conviver ou alguma outra
circunstância inexplicável, destino, sei lá. Só sei que o interesse a
curiosidade foram despertados de pronto, desde o início... Poderia voltar essa
história a alguns momentos anteriores, mas acho que poucos entenderiam algumas
coincidências da vida e pensariam serem aquelas puras ilusões de uma
romântica... Prefiro guardar certos detalhes pra mim... Mas, continuando... Em
um ambiente que há algum tempo já era meu, a novidade inesperada atraiu minha
atenção. A empatia era tanta, desde o primeiro momento, que logo nos
destacávamos do grupo, conversando assuntos aleatórios, que nada tinham a ver
com as conversas da maioria. Foram muitos dias de conversas via internet e
quanto mais nos conhecíamos e descobríamos pontos em comum, mais tímidos
ficávamos quando nos encontrávamos pessoalmente. Só que as coisas não poderiam
ficar daquele jeito. O interesse era recíproco e isso estava claro.
Precisávamos resolver aquela situação...
Segunda-feira,
dia 11 de abril de 2011, foi quando tudo começou. E todas as minhas
expectativas foram superadas... Tudo aconteceu tão rápido... Passamos uma
semana juntos e ele precisou viajar para o seu estado, para passar a Semana Santa
com a família. Continuamos nos falando diariamente via internet, conversando e
nos vendo através da webcam. Até à mãe dele eu fui apresentada! Foram doze dias
separados e ele voltou. E a nossa necessidade de ficar junto crescia em um
ritmo acelerado. Eu estava verdadeiramente fascinada. Nunca havia vivido nada
parecido. Ele me encantava... Era tudo aquilo que eu sempre sonhei e mais um
pouco... Dia 02 de maio veio o pedido e
começamos a namorar. Lembro-me de cada palavra que ele disse... Uma semana
depois a surpresa: o primeiro “eu te amo”. Tudo era tão novo, tantas sensações
desconhecidas, que fiquei assustada quando ele me disse aquilo, dentro se uma
sala de cinema. Sabia o quanto era difícil para ele demonstrar aquele tipo de
sentimento, conhecia seus traumas... E tudo isso só fez aquela frase soar ainda
mais forte. Antes eu não sabia explicar o que sentia, mas ali parece que meu
mundo fez sentido. Era isso! Tão simples! E eu o amei desde o primeiro momento.
E eu o amei tanto que até dói lembrar... Não sei se consigo explicar... Nós
costumávamos dizer que o que sentíamos era tão forte, que era maior do que
qualquer coisa que pudéssemos pensar ser possível para uma pessoa sentir. Era tão
grande, tão forte e ilimitado, que parecia não caber dentro de mim... Dentro de
nós dois... Desde o primeiro mês dizíamos um ao outro que tínhamos encontrado
aquela pessoa que sempre esperamos, que passaríamos o resto de nossas vidas
juntos... E eu nunca duvidei disso...
Talvez uma boa forma de explicar o que sentíamos naquele momento, seja através de uma música (que até então eu não conhecia) que ele me enviou, dizendo retratar tudo aquilo que ele sentia e que, sem dúvida alguma, descrevia o que eu sentia também...
Ultimo Romance Los Hermanos
Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e o quanto levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguém dirá
que é tarde demais
que é, tão diferente assim
do nosso amor
a gente é quem sabe, pequena
ah, vai me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
a fim de te acompanhar
e se o caso for de ir a praia
eu levo essa casa numa sacola..
eu encontrei-a e quis duvidar
tanto clichê
deve não ser
você me falou
pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor
e só de te ver
eu penso em trocar
a minha tv num jeito de te levar
a qualquer lugar
que você queira
e ir onde o vento for
que pra nós dois
sair de casa já é
se aventurar
ah vai me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
e se o tempo for te levar eu sigo essa hora
eu pego carona
pra te acompanhar
Escrever é para mim uma libertação... Mas hoje não consigo passar daqui... Outro dia continuo...
Beijinhos!
Oi amiga! É linda a forma emotiva com que você escreve, além de possuir um português impecável! Parabéns! Beijos
ResponderExcluirObrigada, amiga! Tento escrever sempre com o coração... Por mais difícil que seja relembrar de certas coisas... ;)
ResponderExcluirBeijinhos!